terça-feira, 3 de agosto de 2021

1º a 31/08/2021



1º - Dia de Pachamama

Dia da Pachamama é festejado em vários pontos da América do sul, onde a Mãe Terra é comemorada com os tradicionais rituais, cerimônias, dança, música e refeições especiais. O Dia de Pachamama é uma celebração oriunda da mitologia Inca e é um dos mais tradicionais feriados nacionais na Argentina, no Chile, na Bolívia e no Peru.

A sua simbologia está presente em meio aos homens, não apenas por meio do solo ou da terra geologicamente falando, mas em toda a totalidade que a terra pode representar; provendo a vida, o sustento, a assistência e tudo o que for necessário para manter o mundo em harmonia.

Além de seu papel como a divindade ligada à terra e à fertilidade, Pachamama representa o sentido da vida, o nascimento, a maternidade e a proteção da Terra e de seus filhos que nela habitam. Outra vertente muito difundida vem da origem quéchua, que deu nome à divindade, pela qual mama refere-se à figura da maternidade e pacha abrange conceitos como o tempo e o espaço, a terra, o divino e o sagrado.

Ilustração Mani Ceiba

1º - Dia Mundial da Amamentação 

O Dia Mundial da Amamentação é comemorado em 1º de agosto, data escolhida pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action – Waba) em evento realizado na cidade de Nova Iorque, em 1991.

Inicialmente, a data visava a comemorar a Declaração de Innocenti, que trata da necessidade do aleitamento materno no combate à mortalidade infantil, aprovada em 1 de agosto de 1990 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Em 1992, foi criada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (Sman), de 1 a 7 de agosto, também pela Waba, para estimular a conscientização sobre a amamentação.

No Brasil, o Ministério da Saúde promove a campanha desde 1999, com temas voltados para o aleitamento, a distribuição de materiais informativos, o apoio às secretarias de saúde, a organizações não governamentais, a hospitais, entre outros.

A importância da campanha – A OMS recomenda que até os primeiros 6 meses de vida, a criança deve ser alimentada exclusivamente com leite materno. Entretanto, segundo dados do Unicef, apenas 4 entre 10 bebês no mundo têm a alimentação conduzida dessa forma.

A campanha busca ainda fortalecer a doação para os bancos de leite, auxiliando as crianças que não puderam receber o leite de suas mães. No Brasil, por exemplo, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH–BR) promove a distribuição de leite para recém-nascidos abaixo do peso e que estão internados em unidades neonatais.

Neste mês, é realizada a campanha Agosto Dourado para conscientização sobre a importância do aleitamento.

Os benefícios da amamentação – A amamentação é importante porque, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho, promove o desenvolvimento da criança nos seis primeiros meses de vida, sendo capaz de suprir suas necessidades nutricionais.

Por meio dela, é possível garantir o desenvolvimento do cérebro, da defesa do organismo, além de diminuir o risco de doenças, como obesidade e diabetes. Há benefícios também para a saúde da mulher que amamenta, pois reduz o risco de câncer de mama e ovário.


 5 – Dia Nacional da Saúde  

O dia 5 de agosto foi escolhido para celebrar o Dia Nacional da Saúde por ser a data de nascimento do sanitarista Oswaldo da Cruz, um importante personagem na história do combate e erradicação das epidemias da peste, febre amarela e varíola no Brasil, no começo do século XX.

Oswaldo da Cruz nasceu em 5 de agosto de 1872 e foi responsável pela criação do Instituto Soroterápico Federal (atualmente conhecido como Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz) e da fundação da Academia Brasileira de Ciências.

A data tem o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância da educação sanitária, despertando na população o valor da saúde e dos cuidados para com ela.

Em tempos de pandemia e de propagação de desinformação a respeito do tratamento e prevenção da Covid 19, o Pavio Curto defende o SUS e a valorização das ações respaldadas pela ciência e a massificação da vacina. 

"A gente quer é ter muita saúde. A gente quer viver a liberdade. A gente quer viver felicidade..." (Gonzaguinha)


8 - Dia do Orgasmo Feminino

Ilustração Mani Ceiba

Realizado em 8 de agosto, desde 2006, o Dia Nacional do Orgasmo Feminino é uma festa que nasceu na cidade de Esperantina (PI). Tudo se deve a um então vereador que, ao se interessar por um estudo feito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), descobriu que 28% das mulheres daquela região não conseguiam atingir o orgasmo.

Por muito tempo, o tema da sexualidade feminina tornou-se um tabu social. Por isso, muitas dessas brasileiras e tantas outras no mundo nunca tiveram orgasmo durante suas relações sexuais.

Em muitos casos o homem está apenas focado no próprio prazer e esquece sua parceira. Também há a falta de autoconhecimento das mulheres sobre o seu corpo e o que lhes dá prazer. Com o tempo e graças também às redes sociais, o Dia Nacional do Orgasmo Feminino se popularizou e atualmente é uma data que levanta discussões necessárias sobre o tema. E vamos comemorar!

9 - Dia Internacional dos Povos Indígenas

Ilustração Mani Ceiba


O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 23 de dezembro de 1994, por meio da Resolução 49/214.

Em 2007, comemorando a segunda década internacional dos indígenas, foi aprovada a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Os principais propósitos desta data são a conscientização da inclusão dos povos indígenas na sociedade, alertando para seus direitos, pois muitas vezes são marginalizados ou excluídos da cidadania; e garantir a preservação da cultura tradicional de cada povo como fonte primordial de sua identidade. 

O Dia Internacional dos Povos Indígenas ainda presta homenagem a todas as contribuições culturais e sabedorias milenares que esses povos transmitiram para as mais diversas civilizações no mundo.


 9, 1995 – Morte de Florestan Fernandes 

Ilustração Cacinho

Considerado o mais importante sociólogo do Brasil, Florestan Fernandes soube como poucos aliar seu trabalho intelectual a uma prática política intransigente na defesa do socialismo. Filho de uma imigrante portuguesa analfabeta, morou com a mãe em sombrios quartos de empregados, em pensões e em qualquer canto onde houvesse um lugar para um cobertor ou travesseiro. 

Sua produção acadêmica é constituída de obras fundamentais tanto na sociologia como na antropologia e era resultado de estudos científicos rigorosos, rompendo com o bacharelismo então vigente nas universidades do país. Por esta razão, é considerado um dos criadores da moderna sociologia brasileira.

“Feita a revolução nas escolas, o povo a fará nas ruas, embora essa vinculação não seja necessária. Na China, em Cuba, na Rússia, sem passar pela escola, o povo fez a revolução nas ruas. Mas, em um país como o Brasil, é necessário criar um mínimo de espírito crítico generalizado, cidadania universal e desejo coletivo de mudança radical para se ter a utopia de construir uma sociedade nova que poderá terminar no socialismo reformista ou no socialismo revolucionário. Eu prefiro a última alternativa.”  Florestan Fernandes 


9, 1995 – Massacre de Corumbiara

Na madrugada de 9 de agosto de 1995, um contingente de 300 policiais do Comando de Operações Especiais de Rondônia investiu conta as 500 famílias de sem-terra que haviam ocupado a fazenda Santa Elina, em Corumbiara. O saldo final foi de dez sem-terra mortos, inclusive uma menina de sete anos, e dois policiais, além de 64 feridos, em uma chacina que chocou o país e teve repercussão internacional. 

O massacre de Corumbiara levou Rondônia e o Brasil a responderem na Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação do direito à vida e dos direitos humanos. O estado recebeu uma série de recomendações, como para realizar pagamento de indenizações às vítimas.


Ilustração Cacinho

9, 1997  – Morte de Betinho 


Ilustração Cacinho

Casado com Maria Nakano e pais de dois filhos, Herbert de Souza, o Betinho, lutou contra a ditadura militar até na clandestinidade e usou perucas e bigodes falsos para fugir da polícia. Integrou a Ação Popular (AP) e trabalhou numa fábrica de papelão onde as péssimas condições de trabalho poderiam ter sido fatais, já que sua hemofilia impedia a coagulação do sangue de qualquer ferimento. Esteve exilado no Canadá onde obteve seu título de mestre como sociólogo. 

Betinho se transformou na bela e frágil imagem da esperança ao empreender uma campanha para despertar no povo a necessidade de tomar parte ativa no seu próprio destino. Infelizmente ele não conseguiu suportar mais uma transfusão de sangue contaminado e morreu aos 61 anos em sua casa, no Rio. 

Em 1981 fundou o Ibase, que se tornou uma das respeitadas ONGs do país ao criar a Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, da qual Betinho era o principal articulador.  A campanha foi lançada em abril de 1992 com uma proposta de arrecadar alimentos para famílias carentes. Ele então passou a defender a criação de pequenos comitês para planejar e executar ações de solidariedade, que poderiam ir desde a distribuição de sopa até a organização de lavouras comunitárias.  

O legado de Betinho permanece no Ibase e em diversas iniciativas de solidariedade, como a Ação da Cidadania e o Natal sem fome.


11 – Dia do Estudante 

No dia 11 de agosto de 1827, os estudantes de Direito conquistaram sua Universidade no Brasil. A partir dessa data, não precisavam mais ir a Portugal ou França para estudar. Como símbolo da emancipação universitária brasileira, essa data passou a ser comemorada como o Dia do Estudante. A continuidade dessa luta tem sua expressão na criação da União Nacional dos Estudantes, a UNE, em 11 de agosto de 1937, que teve participação ativa nas lutas pela democracia, em especial no combate à ditadura militar instaurada a partir do golpe de 1964. 

É importante o fortalecimento das entidades estudantis, grêmios livres, diretórios e centros acadêmicos e coletivos de juventude. E dessa forma, os estudantes ocuparem seu espaço nas lutas em defesa do ensino público e gratuito em todos os níveis e na garantia de uma educação de qualidade.

“A pessoa mediante a educação se supera. E quando essa educação se realiza com um espírito coletivo, quando a vigilância revolucionária de todos ajuda no desenvolvimento da consciência de todos, o salto pode ser gigantesco. Temos que enfrentá-lo sem medo e sem que nenhum fracasso transitório consiga nos tirar o ânimo.” Che Guevara 

 


Ilustração Cacinho

12 – Dia Nacional dos Direitos Humanos

Pela vida e pelo legado de Margarida Alves

Instituído em 2012, a partir do projeto de lei da deputada Rose de Freitas, sancionado pela então presidenta Dilma Rousseff, o Dia Nacional dos Direitos Humanos é celebrado em 12 de agosto em homenagem à líder sindical Margarida Maria Alves. Nessa data, no ano de 1983, Margarida foi assassinada, aos 50 anos, por um matador de aluguel a mando de latifundiários, em frente a sua casa e na presença de seu marido e de seu filho de 8 anos.

Nascida em 1933, no município de Alagoa Grande, na Paraíba, Margarida foi a primeira mulher a assumir a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em 1972, em plena ditadura militar. Enfrentou os usineiros que dominavam a região na luta por direitos para camponeses e camponesas como carteira assinada, décimo terceiro salário e férias, pelo fim do trabalho infantil. Além disso, foi grande incentivadora da educação e dos direitos das mulheres. Durante os 12 anos em que ficou à frente do sindicato, moveu centenas de ações trabalhistas contra as usinas de cana-de-açúcar da região e fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural, como uma das formas de combate ao analfabetismo. Por sua luta, recebeu diversas ameaças de morte, diante das quais disse sua famosa frase “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, que hoje está pintada na fachada de sua antiga casa, transformada em museu.

Em memória de Margarida, foi criada no ano 2000 a “Marcha das Margaridas”, uma manifestação que reúne milhares de mulheres camponesas de diversas regiões do país em Brasília e é considerada o maior movimento de mulheres trabalhadoras da América Latina. A marcha é organizada pela Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), federações estaduais e sindicatos rurais. Além de contar com o apoio de movimentos feministas e organizações da sociedade civil. 

Em julho de 2016, a Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, aprovou o pedido de reparação em nome de Margarida, que se tornou anistiada política post mortem.

Fonte: apub.org.br

12 - Dia Nacional das Artes

O Dia Nacional das Artes surgiu a partir do Decreto nº 82.385, de 5 de outubro de 1978, e a partir da Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978.

O Dia Nacional das Artes é comemorado anualmente em 12 de agosto.

A data celebra as atividades artísticas, que podem abranger diversas áreas. De acordo com a legislação brasileira, o artista é o profissional que "cria, interpreta ou executa obra de caráter cultural de qualquer natureza, para efeito de exibição ou divulgação pública”. O artista usa de toda a sua imaginação, criatividade e talento para emocionar, chocar ou mesmo registrar momentos importantes da história da humanidade. A arte nasceu com o homem e permanecerá após a sua morte.


13, 1926 – Nascimento de Fidel Castro

Ilustração Cacinho


Fidel Castro nasceu em 13 de agosto de 1926 na fazenda Las Manacas, em Birán, de propriedade de seu pai, Ángel Castro y Argiz, um produtor de cana-de-açúcar. Fidel viveu ali até os seis anos, quando foi para um colégio interno.

Em 1945 começou a estudar Direito, e teve seu primeiro contato com o Movimento Estudantil. No ano seguinte fez um discurso público contra a corrupção e a violência do governo do presidente Ramon Grau, que foi replicado em vários jornais na primeira página.

Foi também opositor ferrenho ao golpe, em 10 de março de 1952, do ditador Fulgêncio Batista e em 26 de julho do ano seguinte liderou um ataque ao Quartel Moncada.

Fidel foi preso, mas a semente para a criação do Movimento Revolucionário 26 de Julho, o M26 estava lançada.

Em seu julgamento ele fez um discurso de auto defesa que intitulou ‘A história me absolverá’, que virou um panfleto libertário no ano seguinte. Mais tarde foi editado inúmeras vezes, inclusive em vários idiomas.

Fidel foi anistiado, graças à pressão popular promovida pelo M26. Viajou para os EUA e depois México de onde em 1956 partiu com vários revolucionários a bordo do Iate Granma, para Cuba, onde se instalaram na Sierra Maestra e começaram os combates que os levaram a vitória sobre o exército cubano em 1º de janeiro de 1959.

Depois de se declarar socialista e marxista-leninista levou Cuba a abandonar as ideologias capitalistas e imperialistas e junto com Che Guevara, buscou transformar a ilha numa país com ideais socialistas, com avanços na educação, na saúde e na reforma agrária.

Fidel liderou Cuba até 2008, quando anunciou que não aceitaria e nem aspiraria mais o cargo de chefe de Estado e o eleito foi então seu irmão Raul Castro. 

Em 25 de novembro de 2016, Fidel Castro morreu aos 90 anos.


26 - Dia Internacional da Igualdade Feminina

Ilustração Mani Ceiba

Uma luta histórica, a busca das mulheres pelo acesso a direitos civis, condições igualitárias de trabalho e representatividade política permanece sendo uma pauta atual. Definido como o Dia Internacional da Igualdade Feminina, 26 de agosto é uma data que reforça a necessidade de debate e de ações efetivas para o alcance da equidade nas mais diferentes esferas da sociedade.
O mercado de trabalho, um dos âmbitos em que há maiores desigualdades de gênero, ainda reflete a tardia inserção feminina. No Brasil, apenas há 58 anos as mulheres conquistaram o pleno direito, perante a lei, de exercer uma profissão. A vitória, em 1962, ocorreu com a revogação do inciso VII do Artigo 242 do Código Civil Brasileiro de 1916 – em que o trabalho feminino estava sujeito à autorização do marido.
Estudos apontam que, apesar das conquistas observadas nas últimas décadas, tanto em termos de direitos políticos quanto da crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, desigualdades de gênero ainda persistem em vários aspectos da vida social, sendo o econômico talvez um dos mais visíveis. Nesse contexto, estão fenômenos como as diferenças salariais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções; a segregação sexual no mercado de trabalho; a inserção feminina em empregos mais precários; além da sobrecarga nos trabalhos domésticos.



28, 1979 – Anistia Política no Brasil 

A Lei da Anistia, no Brasil, é a denominação popular dada à lei n° 6.683, sancionada pelo general João Batista Figueiredo em 28 de agosto de 1979, após uma ampla mobilização social, ainda durante a ditadura militar.

Na primeira metade dos anos 1970, surgiu o Movimento Feminino pela Anistia, liderado por Therezinha Zerbini. Em 1978 foi criado, no Rio de Janeiro, o Comitê Brasileiro pela Anistia, congregando várias entidades da sociedade civil, com sede na Associação Brasileira de Imprensa. A luta pela anistia aos presos e perseguidos políticos foi protagonizada por estudantes, jornalistas e políticos de oposição. No Brasil e no exterior foram formados comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos para defender uma anistia ampla, geral e irrestrita a todos os brasileiros exilados no período da repressão política.

A Lei de Anistia proposta pela ditadura militar foi uma das ações mais importantes na estratégia da “abertura”. Ela deveria permitir a volta dos exilados e liberar os presos que não tivessem cometido “crimes de sangue”, fazendo com que o sistema político-partidário os absorvesse. Em seu primeiro artigo, a lei anunciava a anistia aos crimes políticos e o polêmico nexo desses “crimes”, estendendo-a aos crimes correlatos. Isso significava a possibilidade legal de anistiar torturadores e assassinos a serviço das forças de segurança. 

Enquanto, por um lado, os militares, a Advocacia Geral da União e, em 2010, o próprio Supremo Tribunal Federal afirmam que a Lei de Anistia brasileira beneficia também os torturadores e demais agentes da ditadura (anistia "de dupla mão"), por outro lado, vários juristas e setores da sociedade discordam dessa interpretação.  Entidades de defesa dos direitos humanos, familiares de perseguidos políticos e a OAB apoiam a tese de que a Lei de Anistia não beneficiou os "agentes do Estado" que tenham praticado torturas e assassinatos na ditadura militar, afirmando que o texto da lei não diz isso, nem poderia dizer, já que o Brasil é signatário de diversos documentos da Organização das Nações Unidas, segundo os quais a tortura é um crime comum, e imprescritível. 

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