terça-feira, 5 de outubro de 2021

Outubro

 1º – Dia do Idoso 

Criada em 1991 por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), a data reforça os termos da Resolução 46, que objetiva sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento, destacando a necessidade de proteção e de cuidados para essa população e sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento.



Fonte: Google Search


 1º - Dia Internacional da Música 

Esse dia foi instituído como o Dia Internacional da Música, em 1975, pelo International Music Council, organização não governamental fundada com o apoio da UNESCO em 1948.

A música é fundamental pois tem a capacidade de mudar nosso humor, nossa percepção e estado de espírito. A música nos informa e nos diverte, nos faz dançar e sonhar.



A música engajada foi e é fundamental para ajudar a transformar nossa sociedade em uma sociedade mais justa e fraterna,ora nos trazendo indignação, ora nos enchendo de esperança.

O samba, o funk, o rock, o baião, o caipira… todos os estilos e manifestações musicais cantadas ou instrumentais são parte de todos e todas nós.

Viva o Dia Internacional da Música!

Fonte: mundoeducacao.uol.com.br


 1º, 1949 - Revolução Chinesa  

O povo chinês está novamente de pé!”, anunciou Mao Tsé-Tung em seu discurso a mais de 300 mil pessoas reunidas na Praça Tianamen, em Pequim. Era 1º de outubro de 1949 e os revolucionários comunistas haviam conseguido destruir os últimos focos de resistência dos nacionalistas. Nascia a República Popular da China.



Imediatamente após a fala de Mao, filho de camponeses, a nova bandeira do país — vermelha, com cinco estrelas amarelas — foi hasteada e a "Marcha dos Voluntários", novo hino chinês, foi executado.

Chegava ao fim a longa Revolução Chinesa, que teve quatro etapas principais: de 1919 a 1927, com a “revolução nacionalista”; do final de 1927 a 1935, com a “revolução agrária”; de 1937 a 1945, quando assumiu caráter de luta de libertação nacional; e de 1945 a 1949, com a “revolução popular” contra o regime de Chiang Kai-Shek. O conflito resistira à invasão japonesa ao país (desde 1931) e à Segunda Guerra Mundial, que chegara ao Oriente em 1941, após o ataque nipônico à base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí. 

Com a revolução, a China passou por várias reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras. As restrições às liberdades e a perseguição a oponentes são características do regime político. Movimentos em direção a uma economia de mercado controlada marcam os anos recentes deste país que possui uma população de 1,4 bilhão de habitantes. 


A luta das mulheres chinesas

Na época, grande parte da mão-de-obra chinesa era feminina, compondo 65% da mão-de-obra de certas indústrias têxteis, por exemplo, com salários ainda mais baixos do que os homens. Submetidas a costumes retrógrados, como amarrar os pés desde criança para que se mantivessem pequenos (na verdade, para que não fugissem de casa!), o casamento arranjado desde o berço e ser tratada como propriedade do pai e do marido.  

Com o avanço da organização popular, surgiram nas aldeias as associações de mulheres que, entre outras tarefas, eram as encarregadas de punir os homens que as maltratavam e que organizavam e treinavam as mulheres para deixar suas casas e trabalhar no campo como forma de participar do esforço revolucionário. 

Também costumavam organizar “greves” de mulheres contra os homens que não as deixavam trabalhar. Assim, as mulheres foram impondo seus direitos na prática: escolher o parceiro, divorciar, trabalhar fora de casa, comer a mesma comida que o marido e o sogro, participar das eleições das aldeias, fazer treinamento com armas. A conscientização das mulheres teve um papel fundamental no processo revolucionário.

Fontes: acervo.oglobo.globo.com; megatimes.com.br; orientacaomarxista.blogspot.com


 2,  1869 - Nascimento de Gandhi - Dia Internacional da Não Violência 

Mohandas Karamchand Gandhi nasceu em 2 de outubro de 1869, em Porbandar, na Índia. Seguindo o costume do país, casou cedo. Tinha apenas 13 anos, mesma idade de sua esposa. 



Em 1888, com 18 anos de idade, Gandhi partiu para a Inglaterra, a fim de estudar Direito da Universidade de Londres e, em 1891, regressou à Índia. 

Em 1893, Gandhi partiu para a África do Sul onde ficou 21 anos, defendendo a causa de 150 mil indianos que lá viviam. A partir de então resolveu dedicar totalmente sua vida a defesa do povo indiano. 

Criou uma associação de cultura e fundou o jornal Indian Opinion e, mais tarde, publicou o Young India, que espalhavam seu pensamento e divulgavam notícias e orientações. 

Em 1906, Gandhi proclamou pela primeira vez o método de luta que usaria a vida inteira: a resistência passiva ou insistência pela verdade. Em 1915, ele regressou à Índia, entregando-se à tarefa moral e política de despertar no povo a consciência de autonomia e liberdade de seu país em relação ao domínio da Inglaterra. 

Após a Primeira Guerra Mundial, as questões da dominação colonial ficam mais claras. Por isso, Gandhi lidera três grandes campanhas anti-britânicas: 

1919 – Greve Geral de vários setores; 

1920 e 1922 – Resistência pacífica: não colaborar com os ingleses;  

1930 e 1934 – desobediência civil: consiste em transgredir as leis. A mais famosa delas talvez seja a Marcha do Sal onde Gandhi, acompanhado por seus seguidores, recolhe sal de uma salina e o vende, algo que estava proibido aos indianos, e é preso.

Por sua participação nesses atos, Gandhi passará vários períodos na prisão junto com outros líderes políticos indianos. Entre eles, Nehru, que se tornaria o primeiro-ministro da Índia independente.

Na noite de 30 de janeiro de 1948, Mahatma Gandhi, com 78 anos, foi assassinado com três tiros em Nova Delhi por um fundamentalista hindu. 

Em 2007, a Assembleia Geral da ONU decidiu comemorar em 2 de outubro o Dia Internacional da Não Violência, em homenagem a data do nascimento do líder pacifista indiano. 

Fontes: Calendário do MST, todamateria.com.br 


 2, 1992 - Massacre do Carandiru 


No dia 2 de outubro de 1992, uma sexta-feira, 341 policiais da Tropa de Choque da PM paulista receberam ordens para invadir o Pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru para conter uma rebelião dos presos. Na operação, 111 detentos foram mortos. Cada um deles levou em média cinco tiros. Os sobreviventes foram obrigados a ajudar a empilhar os corpos.

No domingo seguinte, dia 4, haveria eleições, e o governo estadual, comandado por Luiz Antônio Fleury Filho, foi acusado de omitir informações para não prejudicar a candidatura do PMDB na capital paulista – o noticiário inicial falava em apenas oito mortos.

O fato ficou conhecido como Massacre do Carandiru e entrou para a história como a mais violenta ação em uma penitenciária brasileira. Em 2002, os últimos detentos deixaram o Carandiru e foram transferidos para unidades do interior de São Paulo. O presídio foi desativado e, em seguida, demolido.  

Em 2001, o coronel Ubiratan Guimarães, responsável pela operação, foi condenado a 632 anos de prisão. Recorreu e, por decisão do Tribunal de Justiça de SP, em fevereiro de 2006, foi absolvido. Ele morreu em setembro daquele mesmo ano, quando estava em seu segundo mandato como deputado estadual.  

 “É menosprezo à inteligência alheia pretender impor a versão de que um coronel da PM já falecido tomaria por conta própria uma medida com tantas implicações legais, sem consultar seus superiores hierárquicos.

...Quem deu a famigerada ordem para que o comandante da tropa “dominasse a rebelião a qualquer preço”?

É provável que alguns soldados acabem condenados, a corda arrebentará do lado deles. Mas, os verdadeiros culpados pela tragédia permanecerão no anonimato, impunes para sempre?” - Dráuzio Varella - Autor do livro Estação Carandiru, lançado em 1999 e transformado em filme em 2003, por Hector Babenco - Artigo de 08/10/2012 

Em agosto de 2021, o Superior Tribunal de Justiça decidiu manter a condenação de 74 policiais militares pelas mortes de 111 detentos na Casa de Detenção do Carandiru.

Fontes: Globo memória; Rede Brasil Atual, Revista Consultor Jurídico


 3 -  Dia Nacional da Abelha 



Essa data nos ajuda a refletir sobre a importância desses insetos artrópodes para a nossa vida e para outras espécies. As abelhas são animais que apresentam valor ecológico e econômico e por isso devem ser preservadas.

Estima-se que 87% das plantas selvagens e 70% das culturas alimentares no mundo todo se beneficiam da polinização animal. Entre os polinizadores, as abelhas são os mais importantes e mais eficientes agentes. Elas são responsáveis pela polinização de vegetais que fornecem 90% dos alimentos do mundo.

Infelizmente, o agronegócio com sua sede de poder e dinheiro, utiliza venenos que acabam matando esses pequenos polinizadores, podendo causar um sério desequilíbrio ecológico.

Vamos plantar organicamente, sem veneno, respeitando a natureza e garantindo a vida das abelhas e do nosso ecossistema.

Fonte: www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br


 4 -  Dia Mundial dos Animais 

Tudo começou em Florença, Itália, em 1931, em uma convenção de ecologistas. Nesta data, a vida animal em todas as suas formas é celebrada, e eventos especiais são planejados em locais por todo o mundo. O dia 4 de outubro foi originalmente escolhido para o Dia Mundial dos Animais porque nele é festejado São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente. Igrejas de todo o mundo reservam o domingo mais próximo da data para abençoar os animais.



Fonte:  wikipedia.org  


 9, 1967 – Assassinato de Che Guevara 

Em 9 de outubro de 1967, o argentino Ernesto “Che” Guevara, uma das principais figuras da Revolução Cubana, foi assassinado em La Higuera, na Bolívia. Capturado por um pelotão comandado pelo capitão Gary Prado Salmón, o mais icônico líder revolucionário do século 20 seria executado pelo tenente Mario Terán com uma rajada de fuzil.



Após uma operação de sucesso em Cuba, que consolidou a Revolução de 1959, e uma mal sucedida tentativa de compartilhar sua experiência no Congo, Guevara, especialista em táticas de ataque e fuga, decidiu liderar uma empreitada na Bolívia.

Che entrou no país a partir do Brasil. Ele chegou a São Paulo em 4 de novembro de 1966 e se hospedou em um hotel da região central, onde se reuniu com os militantes brasileiros Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira. De lá, partiu para a selva boliviana, onde treinou 47 combatentes. O grupo foi batizado de Exército de Libertação Nacional da Bolívia (ELN).

Após 11 meses de combate, no dia 8 de outubro, o Exército boliviano bloqueou todas as possíveis rotas de fuga do grupo liderado por Che que foi encurralado no fundo da quebrada de Yuro, uma pequena garganta com cerca de 300 metros de comprimento e 50 de largura.

Por volta das 13h30, ao tentar furar o cerco, o grupo de Che foi alvejado pelos militares da Bolívia. Quatro guerrilheiros foram mortos. Che ficou ferido. Embora 10 membros do contingente conseguissem fugir, metade acabaria morrendo nos dias seguintes.

Che, Simeón Cuba Sarabia e o peruano Juan Pablo Chang foram capturados, levados a uma escola em La Higuera, interrogados e executados em 9 de outubro.


Che

Médico, jornalista, escritor, diplomata e líder revolucionário, Ernesto Rafael Guevara de la Serna nasceu em Rosário, na Argentina. Conheceu Fidel e Raúl Castro, outros dois importantes líderes da Revolução Cubana, em julho de 1955, durante o exílio dos irmãos no México.

Foi durante esse encontro que se juntou ao Movimento 26 de Julho e partiu para Cuba a bordo do iate Granma com o objetivo de derrubar o ditador Fulgêncio Batista, autocrata que governava a ilha com o apoio dos Estados Unidos.  

Che Guevara rapidamente ganhou destaque entre os guerrilheiros. Foi segundo comandante, tendo exercido um papel fundamental na guerrilha que sairia vitoriosa em janeiro de 1959.

Após o triunfo revolucionário, Che assumiu uma série de cargos-chave no novo governo. Entre outras funções, foi ministro das Indústrias, embaixador e presidente do Banco Central de Cuba.

O líder revolucionário é constantemente lembrado como uma das figuras mais importantes do século 20.

Edição: João Paulo Soares

Fonte: www.brasildefato.com.br


 10 - Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher 

Data alerta sobre a importância de oferecer apoio às vítimas.

Foi em 1980 que a data 10 de Outubro tornou-se o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. O movimento começou em São Paulo, quando mulheres ocuparam as escadarias do Teatro Municipal para protestar sobre o aumento dos crimes contra elas em todo o país. Infelizmente, esta é uma realidade que ainda choca a população. Neste dia, em especial, e em todos os outros, pensamos sobre o assunto e o trabalho que ainda precisa ser feito.






Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a quinta maior taxa de feminicídios no mundo: 4,8 para 100 mil mulheres. Para a defensora pública, Martina Reiniger Olivero, que atua na Casa da Mulher Brasileira (CMB) pela Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR), cada tipo de violência previsto no art. 7º da Lei 11340/06 pode impactar de maneira muito grave na vida da vítima, a depender de seu contexto sociofamiliar e econômico.

Fonte: Defensoria Pública do Paraná


 10 - Dia Mundial da Saúde Mental 

O Dia Mundial da Saúde Mental foi celebrado pela primeira vez em 10 de outubro de 1992 por iniciativa da Federação Mundial de Saúde Mental. Em 1994, ele um tema pela primeira vez: “Melhorando a qualidade dos serviços da saúde mental em todo o mundo”.



O data é apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por meio da conscientização sobre questões de saúde mental, usando seus fortes relacionamentos com os ministérios da saúde e organizações da sociedade civil em todo o mundo. A OMS também apoia o desenvolvimento de material técnico e de comunicação. 

O Dia Mundial da Saúde Mental deste ano é celebrado em um momento em que nossas vidas diárias foram significativamente alteradas pela pandemia de COVID-19. Os últimos meses trouxeram muitos desafios: para os profissionais de saúde, que prestam seus serviços em circunstâncias difíceis e vão trabalhar com medo de levar a COVID-19 para casa; aos alunos, que tiveram que se adaptar às aulas à distância, com pouco contato com professores e colegas e preocupados com o futuro; aos trabalhadores, cujos meios de subsistência estão ameaçados; ao grande número de pessoas presas na pobreza ou em ambientes humanitários frágeis com muito pouca proteção contra a COVID-19; e para pessoas com problemas de saúde mental, muitas ainda mais isoladas socialmente do que antes. Sem falar em como lidar a dor de perder um ente querido, às vezes sem poder se despedir.

As consequências econômicas da pandemia já estão sendo sentidas em todos os lugares, à medida que as empresas demitem funcionários na tentativa de salvar os negócios ou são forçadas a fechar totalmente.

Com base em emergências anteriores, espera-se que as necessidades de saúde mental e apoio psicossocial aumentem significativamente nos próximos meses e anos. Investir em programas nacionais e internacionais de saúde mental, que há anos não recebem recursos, é mais importante do que nunca.

Por isso, a campanha do Dia Mundial da Saúde Mental deste ano tem como objetivo aumentar os investimentos em favor da saúde mental.

Fontes: www.paho.org; wikipedia.org


 12 - Dia das Crianças 

Em 1925, foi proclamado em Genebra o Dia Internacional da Criança durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, sendo celebrado desde então em 1 de junho em vários países.

A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.


No Brasil

Em 1924, o deputado federal Galdino do Valle Filho lançou a ideia do Dia da Criança. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Em 1940, Getúlio Vargas instituiu um novo decreto, que "fixava as bases da organização da proteção à maternidade, à infância e à adolescência em todo o País", e que criava uma nova data de comemoração, conforme o Artigo 17 do Capítulo VI, dia 25 de março.

O fato é que, por alguma razão, a data de 25 de março ficou apenas "no papel". Somente em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data de 12 de outubro passou a integrar o calendário das festas comerciais. 

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção, e fizeram ressurgir o antigo decreto de 1924. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das crianças é comemorado em 12 de outubro.

Nós do Pavio Curto entendemos que, independente da intenção inicial de apenas aumentar as vendas e os lucros, podemos ressignificar essa data, transformando o dia 12 em um dia de reflexão sobre os direitos e a proteção das crianças e adolescentes, sobre o trabalho infantil, sobre a segurança alimentar e sobre o acesso à educação.

Fonte: wikipedia.org


 12 - Dia Internacional da Mulher Indígena 

Dia 12 de outubro, dia da descoberta da América e da resistência indígena na América Latina, é também Dia Internacional da Mulher Indígena. Embora a cultura dos povos originários seja extremamente importante e presente no nosso país, ela é muitas vezes desvalorizada e alvo de um racismo estrutural há mais de 500 anos. 


Isso afeta toda a população indígena, mas atinge principalmente as mulheres, que ainda sofrem com o machismo. Alguns dos diversos obstáculos que mulheres indígenas enfrentam são: poucas oportunidades de acesso ao mercado de trabalho, dificuldades geográficas e econômicas para acessar serviços de educação, acesso limitado a programas e serviços sociais, escassa participação no processo político e marginalização social.

Fonte: delas.ig


 15 – Dia do Professor@ 

Primeira mulher com um cargo no Legislativo de Santa Catarina, a professora e jornalista catarinense Antonieta de Barros é autora do projeto de lei que criou o Dia do Professor em Santa Catarina, comemorado em 15 de outubro. A lei, homologada pelo governador José Boabaid, foi publicada 15 anos antes de a data ser reconhecida nacionalmente. O decreto federal, assinado pelo presidente da República João Goulart, é de 1963.



Na justificativa para a criação da data, que previa feriado para os trabalhadores, ela enfatizou a importância do educador: "Não há quem não reconheça, à luz da civilização, o inestimável serviço do professor" 

Negra e de origem humilde, Antonieta nasceu em 1901 na antiga Desterro, hoje Florianópolis, e foi eleita deputada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 1934.

Antonieta também é reconhecida por ter sido defensora das mulheres e lutado por uma educação de qualidade para todos e pelo reconhecimento da cultura negra, em especial no Sul do país.

Professora de português e psicologia, Antonieta fundou a própria escola, onde deu aula para adultos e moradores carentes da região. O estado catarinense foi um dos primeiros no país a reservar o dia 15 de outubro para os professores.

A ideia surgiu um ano antes de o projeto de lei de Antonieta de Barros tramitar na Alesc: em 1947, o professor paulista Salomão Becker propôs um dia de confraternização e homenagem aos professores - além de uma pausa no segundo semestre letivo, que serviria para reavaliar o andamento dos trabalhos.

A data escolhida faz referência a 15 de outubro de 1827, quando D. Pedro I lançou o decreto que instituiu o Ensino Elementar no Brasil. O documento previa as diretrizes curriculares e as condições de trabalho dos professores.

“Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”  - Paulo Freire

Fontes: g1.globo.com/sc/santa-catarina; pensador.com


 15 - Dia Internacional da Mulher Rural 

A mão de obra feminina representa 40% do trabalho no campo. O protagonismo feminino é algo cada vez mais perceptível na condução do negócio rural. 



Instituído pela ONU em 1995, no dia 15 de outubro se comemora o Dia Internacional da Mulher Rural. A data foi criada para elevar a consciência mundial sobre o papel da mulher do campo. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres constituem 40% da mão de obra agrícola nos países em desenvolvimento.

Atualmente, as mulheres têm cada vez mais conquistado seus espaços de direito, principalmente no campo, onde antes eram apenas consideradas ajudantes. Hoje são protagonistas no cultivo e fundamentais para prover a agricultura familiar.

A representatividade feminina no campo está cada vez mais forte e reconhecida, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para atingir a igualdade entre homens e mulheres no campo. Por isso, é importante estar ciente sobre o cenário rural nas questões de gênero e igualdade, e empenhar-se cada vez mais em ações transformadoras para alcançar esse objetivo.

Fonte: CanalRural


 20 - Dia do Poeta 

O Dia do Poeta foi criado em razão do Movimento Poético Nacional, que surgiu na mesma data, em 1976, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia.


Fonte: bn.gov.br


 25 - Dia Internacional contra a Exploração da Mulher 

O dia 25 de Outubro foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia internacional contra a Exploração da Mulher, uma data dedicada à reflexão acerca das desigualdades e discriminações de gênero que ainda persistem em nossa realidade. Os problemas relacionados com esse fato são bastante explícitos e, embora a situação tenha melhorado bastante nas últimas décadas graças ao embate travado pelos grupos dedicados à luta pela igualdade de gênero e contra a discriminação, há ainda muito que se avançar.


Fonte: novosite.ssps.org.br


 25, 1975 - Assassinato de Vladimir Herzog  

Vladimir Herzog, o Vlado, foi jornalista, professor e cineasta. Nasceu em 27 de junho de 1937 na Croácia, morou na Itália e emigrou para o Brasil com os pais em 1942. Foi criado em São Paulo e naturalizou-se brasileiro. Estudou Filosofia na USP e iniciou a carreira de jornalista em 1959, no Estadão. Nessa época, achou que seu nome de batismo, Vlado, não soava bem no Brasil e decidiu passar a assinar como Vladimir. No início da década de 1960, casou-se com Clarice Herzog.

Ele começou a trabalhar com TV em 1963. Dois anos depois, foi contratado pela BBC e mudou-se para Londres. Lá nasceram seus dois filhos, Ivo e André. Em 1968, retornou ao Brasil. Trabalhou na revista Visão por cinco anos e foi professor de telejornalismo na FAAP e na ECA-USP. Em 1975, Vladimir Herzog foi escolhido pelo secretário de Cultura de São Paulo, José Mindlin, para dirigir o jornalismo da TV Cultura.



Em 24 de outubro do mesmo ano, foi chamado para prestar esclarecimentos na sede do DOI-Codi sobre ligações com o PCB. Sofreu torturas e, no dia seguinte, foi morto. A versão oficial da época, apresentada pelos militares, foi a de que Vlado teria se enforcado com um cinto, e divulgaram a foto do suposto enforcamento. Testemunhos de jornalistas presos no local apontaram que ele foi assassinado sob tortura. Além disso, em 1978, o legista Harry Shibata confirmou ter assinado o laudo sem sequer ver o corpo.

Em 1978 a Justiça condenou a União pela prisão ilegal, tortura e morte de Herzog. Em 1996, a Comissão dos Desaparecidos Políticos reconheceu oficialmente que ele foi assassinado e concedeu uma indenização à sua família, que não a aceitou, por julgar que o Estado brasileiro não deveria encerrar o caso dessa forma. O atestado de óbito só foi retificado mais de 15 anos depois e entregue para a família em março de 2013: no lugar da anotação de que Vladimir morreu devido a enforcamento, no documento passou a constar que “a morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório em dependência do II Exército – SP (DOI-Codi)”.

Fonte: memoriasdaditadura.org.br 


 28 - Dia do Trabalhador no Serviço Público 

A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, por meio da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, instituído pela Lei 284, de 28 de outubro de 1936. Em 28 de outubro de 1939, Vargas lançou o Decreto-Lei nº 1.713, que dispõe sobre os direitos e deveres dos que prestam serviços públicos. Em 1943, também em 28 de outubro, a data foi incluída no calendário oficial do país mediante a edição do Decreto-Lei 5.936. 

Com isso, teve início, na administração pública brasileira, fruto de muita luta, algum nível de valorização do servidor, com a criação de planos de carreira e a realização de concursos públicos, que, embora não fossem ainda obrigatórios, passaram a se tornar prática comum no país. O passo decisivo seria dado pela Constituição de 1988 e, mais tarde, pela Lei 8.112/1990. Juntas, elas institucionalizaram o concurso público.

Mas há muito pouco o que comemorar, pois a classe trabalhadora em geral, incluídos os trabalhadores do serviço público, vem sofrendo ataques históricos contra os seus direitos mais básicos. Importante que seja um momento de reflexão sobre reconhecer a grande importância do papel dos servidores à sociedade, já que são eles os responsáveis por levar saúde, educação, segurança, justiça, entre outros serviços essenciais. São eles também que fazem o Estado funcionar. Sem eles, a população fica desassistida. A atuação dos servidores do SUS na pandemia é mais uma comprovação dessa importância. 

Por isso, este dia 28 é mais um dia para refletir do que para comemorar. É um dia de pensar na valorização dos servidores e do Serviço Público. Fundamental também defender as empresas públicas que estão na mira da privatização, como os Correios, Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), que prevê uma reforma administrativa que acena ao mercado e penaliza a população, destrói o funcionalismo público e mantém privilégios para poucos. 

Fontes: sindijuspr.org.br; cut.org.br


 29 - Dia Nacional do Livro 

Em 29 de outubro, é celebrado, no Brasil, o Dia Nacional do Livro. Mas você sabe por quê? A data foi criada em 1810 em comemoração à fundação da primeira biblioteca brasileira, a Real Biblioteca, no Rio de Janeiro, então capital do país.

Nesse dia, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil e tornou-se a Biblioteca Nacional. Porém, o acervo chegou ao Rio de Janeiro antes, em 1808. Além de livros, havia manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.

Fonte: mundoeducacao.uol.com.br



 30, 1979 - Assassinato de Santo Dias  

Santo Dias da Silva era operário metalúrgico e membro da Pastoral Operária de São Paulo. Foi morto pela Polícia Militar quando comandava um piquete de greve, no dia 30 de outubro de 1979. Santo Dias era lavrador, mas foi expulso da terra onde vivia com a família em 1961, após participar de um movimento por melhores condições de trabalho.

Na capital paulista, trabalhou em fábricas e tornou-se um líder operário bastante reconhecido entre os trabalhadores. Em 1978, passou a integrar a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo e o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). Ao comandar um piquete de greve em frente à fábrica Silvânia, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo, foi morto com um tiro na barriga. O movimento era pacífico e contava com a participação de cerca de 50 operários.



Houve grande mobilização dos trabalhadores para protestar contra o assassinato de Santo Dias. O corpo do operário foi retido pela polícia. Só a partir da interferência de sindicalistas e parlamentares, conseguiu-se sua liberação. Foi velado na Igreja da Consolação por milhares de pessoas e, no dia seguinte, houve uma grande marcha até a Praça da Sé para a cerimônia de encomendação do corpo.

Santo Dias se tornou mártir da luta operária. Familiares, amigos e companheiros criaram o Comitê Santo Dias para pressionar pela condenação do soldado Herculano Leonel, acusado de desferir o tiro que matou o operário, e não deixar a história cair no esquecimento. O policial foi condenado em 1982 a seis anos de prisão, mas recorreu e o processo foi arquivado.

O nome de Santo Dias se imortalizou em ruas, parques, pontes e no Centro Santo Dias de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo. Há também o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, promovido pela Assembleia Legislativa de São Paulo. O local de sua morte é visitado anualmente, no dia em que foi morto, por militantes e sindicalistas.

Fonte: memoriasdaditadura.org.br 


 31 - Dia da bruxas 

O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallow’s Eve".



Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.

Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").

O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.

A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.

Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.

Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.

O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.

Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir do Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra.

Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome do futuro marido ou mulher.

Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve formas com as quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande amor.

Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, uma pessoa puxava uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneciam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.

Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e a leitura de cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.

Comer era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais. Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, eles recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.

Foi na América que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais "entalhado" ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.

Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram uma marca do Halloween americano, marcado pelas cores laranja e preta.

Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de "doces ou travessuras". Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.

Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, superou tanto o Dia dos Namorados e a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. Ao longo dos anos, foi "exportado" para outros países, entre eles o Brasil.

Por aqui, desde 2003, também se celebra nesta mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.

Fonte: BBC



 31– Dia do Saci  



Origem 

Em 2003, o deputado Aldo Rebelo Figueiredo, propôs o projeto de lei federal nº 2762/2003, com objetivo de declarar o 31 de outubro O Dia Nacional do Saci-Pererê, figura emblemática e uma das mais conhecidas do folclore nacional. A proposta do então deputado era valorizar as figuras da cultura brasileira. 

A aceitação, entretanto, não foi imediata. Em 2013, o deputado federal Chico Alencar (PSOL) e a vereadora de São José dos Campos Ângela Guadagnin (PT), por meio da Comissão de Educação e Cultura, elaboraram o Projeto de Lei Federal n.º 2.479, que institui o 31 de outubro como o Dia do Saci. No estado de São Paulo, porém, a data já era comemorada desde 2004, instituída pela lei estadual n.º 11.669.



A lenda do Saci-pererê existe desde fins dos tempos coloniais e tem origem nas aldeias indígenas do sul do Brasil.

O termo “Saci" vem do termo tupi sa'si, que está relacionado a um pássaro, que é conhecido pelos nomes “Saci”, “Matimpererê” ou “Martim-pererê” (em tupi: matintape're).

Inicialmente, o Saci era retratado como um personagem endiabrado, que possuía duas pernas e um rabo. A partir da influência africana, ele perde a perna lutando capoeira e adquire o hábito de fumar o pito, ou seja, o cachimbo. O gorrinho vermelho do Saci-pererê, por sua vez, advém do folclore do norte de Portugal. Era utilizado pelo lendário Trasgo, que possuía poderes sobrenaturais.

A lenda é contada em todas as regiões brasileiras e, por isso, a estória modifica-se conforme o local. Em alguns lugares, ele possui nomes diferentes como: Saci-Cererê, Matimpererê, Matita Perê, Saci-Saçurá e Saci-Trique.

O Saci-pererê é um personagem muito travesso que se diverte fazendo brincadeiras com os animais e com as pessoas.

De acordo com as estórias, as suas principais travessuras são fazer tranças no rabo dos animais durante a noite, esconder objetos (como os dedais das costureiras), assobiar de maneira muito estridente para assustar os viajantes, trocar o recipiente de sal pelo de açúcar e distrair as cozinheiras para elas queimarem a comida.

O Saci é o guardião das ervas e das plantas medicinais, por isso, confunde as pessoas que tentam pegá-las sem autorização. Ele conhece as técnicas de preparo e sabe como utilizar as plantas para fins medicinais.

A lenda garante que para capturar o Saci-pererê, a pessoa deve arremessar uma peneira nos redemoinhos de vento. Dessa maneira, após capturá-lo, é necessário retirar-lhe o gorro para prendê-lo em uma garrafa.

Acredita-se que o Saci nasceu do broto de bambu, permanecendo ali até os sete anos e, após esse período, vive mais setenta e sete praticando suas travessuras entre os humanos e os animais.


Fontes: todamateria.com.br / guiadoestudante